CRECHE ESCOLA MUNICIPAL TERESA CRISTINA
A Creche Escola Municipal Teresa Cristina funciona gratuitamente desde 2002, em parceria com a Prefeitura Municipal de Salvador (Convênio). Atende crianças carentes de 02 a 12 anos de idade (do grupo 02 da educação infantil a 4ª série do ensino fundamental), preferencialmente aquelas cujas mães trabalham e de famílias com renda familiar de até dois salários mínimos.
Além de desenvolver atividades educativas, a Creche Escola Municipal Teresa Cristina fornece alimentação, assistência psicológica, médica e oficinas educativas específicas (balé, teatro, artes, entre outras).
Propicia a educação infantil e de 1º grau (ensino fundamental) e em turno integral a 230 crianças em risco social, oportunizando as mães trabalharem e deixarem seus filhos aos cuidados de profissionais.
BIOGRAFIA DE TERESA CRISTINA
Nascida em 29 de janeiro de 1963, em Vitória da Conquista-Bahia, filha de Valdívio de Oliveira Correia e Teresa da Silva Correia, com a família, mudou-se para Salvador aos 8 anos de idade morando nos bairros de Liberdade, Barbalho, Mouraria, Graça e Federação.
Estudou no ICEIA (4ª e 5ª série), nos colégios Nossa Senhora da Soledade (5ª à 8ª série), Nossa Senhora das Mercês (1º e 2º científico) e Sartre (3º científico e pré-vestibular). Em 1984, foi classificada no Concurso Vestibular para o curso de Enfermagem da Universidade Católica do Salvador e, em 1985, para o mesmo curso da Universidade Federal da Bahia, tendo-se diplomado por esta Universidade em 1987.
Em 1988, em São Paulo, iniciou o Curso de Mestrado em Saúde Pública, um dos seus sonhos. Mas, tendo sido aprovada em concurso para a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, realizado em 1987, resolveu interromper o mestrado para trabalhar, na área de saúde pública, com comunidades carentes, inicialmente no município de Marcionílio Souza, na Chapada Diamantina.
Após muitas tentativas, transferiu-se para a maternidade de Laje, conseguindo então conciliar o seu trabalho com a proximidade da fazenda dos pais, distante de Laje apenas vinte minutos. Nessa maternidade, não só administrava; fazia pré-natal de parturientes e também partos naturais. Sua ocupação favorita, porém, era treinar agentes comunitários e, posteriormente, formar equipes para fazer visitas às residências das zonas carentes da periferia da cidade, conscientizando as famílias das necessidades básicas de higiene no lar. Também ampliou e reformou o Hospital de Laje, hoje Hospital Dr.Otto Alencar. Ainda à noite, alfabetizava adultos no Colégio Estadual Juvenilha Peixoto Sampaio.
Teca, como era carinhosamente chamada, dizia-se realizada profissionalmente, pois estava pondo em prática seu grande sonho – atuar na área de medicina preventiva. No curto período que morou em Laje, dois anos, foi muito feliz, porque, além de estar perto de seus pais, que tanto amava, montou a sua casa, adotou uma criança, então com três anos, levando uma vida tranqüila.
No final de 1993, teve que se mudar para Salvador por problemas de saúde, morando com sua irmã no bairro da Federação. Veio a falecer no dia 2 de agosto de 1994, no Hospital Espanhol, e o sepultamento realizou-se, por desejo seu, na Fazenda Cabana da Serra, propriedade de seus pais.